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Brasil jogou mal contra Venezuela e a dificuldade só prova o valor do teste
Rafael Oliveira
Comentarista de futebol com passagens por Esporte Interativo e ESPN. Atualmente no Dazn. Sempre interessado em informações e análises do jogo em qualquer parte do planeta.
O Brasil não jogou bem na vitória por 1×0 sobre a Venezuela. Mantém os 100% de aproveitamento na largada das eliminatórias, mas não repetiu os pontos positivos que havia apresentado nas primeiras duas rodadas.
Douglas Luiz é um exemplo. Havia sido uma novidade positiva em outubro, mas não esteve no mesmo nível como meio-campista organizador pelo lado esquerdo.
E tem sido um lado bastante importante dentro da atual dinâmica trabalhada por Tite, visando a presença de Renan Lodi mais espetado na ponta, com o volante compensando como armador pelo lado.
O padrão de ocupação dos espaços está bem definido. É fácil enxergar quais são as ideias coletivas. Mas o desempenho não foi minimamente convincente, especialmente diante do desafio de furar um esperado bloqueio defensivo da Venezuela.
Moreno, Rincón e Cásseres preencheram bem os espaços por dentro, limitando a participação de Everton Ribeiro e Firmino no setor. Tanto que, no primeiro tempo, o único lance por ali nasceu de um bom giro de Allan, quebrando a marcação.
Com pouca velocidade e dinâmica na troca de passes, a imagem foi de um time mais estático e pouco capaz de criar reais situações de gol. Um tópico para debate é o contraponto entre o perfil de Everton Ribeiro e as orientações de Tite para que ocupasse um espaço predeterminado.
Na cobrança por mais drible, é natural que a ausência de Neymar tenha tal impacto. Por ser um jogador de outro nível e também por arriscar arrancadas que atraem e eliminam marcadores, desfazem linhas e geram vantagens.
O cenário pedia Pedro e, de certa forma, o gol ter saído naquele momento impediu que uma boa alternativa fosse utilizada em um necessário teste. O centroavante tem características diferentes, ocupa melhor a área e pode ser um alvo mais perigoso para os bons cruzamentos de Renan Lodi.
Curiosamente, o cruzamento do gol saiu pelo outro lado, com Everton Ribeiro chegando ao fundo após ótimo passe de Paquetá, que não era a opção mais óbvia, mas acabou tendo participação importante em um raro lance de boa triangulação.
O desafio de superar bloqueios defensivos não é novo. Pelo contrário. É o cenário mais comum em jogos da seleção brasileira ou de qualquer outro time que carregue o status de favorito no futebol de alto nível.
A Venezuela teve seus méritos defensivos e o duelo não deve ser julgado por tradição ou outros rótulos do passado. Na realidade, o fato do jogo expor dificuldades ofensivas do Brasil só reafirma o valor do teste no processo.
Fonte: https://www.uol.com.br/esporte/colunas/rafael-oliveira/2020/11/14/brasil-jogou-mal-contra-venezuela-e-a-dificuldade-so-prova-o-valor-do-teste.htm