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Por que os atacantes da seleção estão fora do top 200 da Chuteira de Ouro?
Rafael Reis
Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina e mestre em comunicação pela Fundação Cásper Líbero, foi repórter da Folha de S. Paulo por nove anos e mantém um blog sobre futebol internacional no UOL desde 2015.
A temporada 2020/21 dos campeonatos nacionais da Europa não tem sido das mais prazerosas para os atacantes que normalmente fazem parte das convocações de Tite para a seleção brasileira.
Nenhum dos camisas 9 mais lembrados pelo treinador aparece sequer entre os 200 primeiros colocados do ranking da Chuteira de Ouro, o prêmio que é destinado anualmente ao artilheiro máximo das ligas do Velho Continente.
Roberto Firmino (Liverpool), Gabriel Jesus (Manchester City) e Richarlison (Everton) têm seis gols cada nesta edição do Campeonato Inglês. Com isso, aparecem apenas na 247ª colocação da lista, com 12 pontos.
Francês, também marcou apenas seis vezes e divide o posto com seus companheiros de seleção.
Nem os gols dos quatro jogadores brasileiros somados, no entanto, é suficiente para alcançar a marca do líder da Chuteira de Ouro nesta temporada.
O polonês Robert Lewandowski, do Bayern de Munique, está “sobrando” na primeira posição do prêmio. Com 31 bolas nas redes e 62 pontos, ele já tem 21,5 pontos de vantagem para o segundo colocado, o dinamarquês Kasper Junker, que joga na Noruega.
O brasileiro mais bem posicionado é o meia-atacante João Pedro, ex-Santos e Atlético-MG, que joga pelo Cagliari, da Itália. Com 13 gols e 26 pontos, ele divide a 31ª colocação com outros dez jogadores, alguns bem conhecidos, como o argentino Lautaro Martínez (Inter de Milão), o sul-coreano Heung-min Son (Tottenham) e o francês Wissam Ben Yedder (Monaco).
Apenas outros três representantes do país pentacampeão mundial (Arthur Cabral, do Basel, e Danilo, do Twente, em 83º, e Dodô, do FK Liepaja, que ocupa o 96º lugar) dão as caras no top 100 do prêmio.
O Brasil não fatura a taça desde 2001/02, quando Jardel (Sporting) foi o goleador máximo da temporada europeia. O ex-centroavante do Grêmio também levantou o troféu em 1998/99. Além dele, apenas Ronaldo (1996/97) já colocou o país no lugar mais alto do pódio.
Maior vencedor da história da Chuteira de Ouro, com seis títulos, Lionel Messi desta vez está um pouco longe da disputa. Apesar de ocupar a quarta colocação, com 38 pontos, o astro argentino do Barcelona está 24 pontos atrás de Lewandowski. Na prática, isso significa uma diferença de 12 gols.
O “Blog do Rafael Reis” publica a cada terça-feira uma nova parcial da corrida pelo posto de artilheiro máximo do Velho Continente.
Confira a classificação da Chuteira de Ouro
1 – Robert Lewandowski (POL, Bayern de Munique) – 62 pontos (31 gols)
2 – Kasper Junker (DIN, Bodo/Glimt) – 40,5 pontos (27 gols)
3 – Cristiano Ronaldo (POR, Juventus) – 40 pontos (20 gols)
4 – André Silva (POR, Eintracht Frankfurt) – 38 pontos (19 gols)
Erling Haaland (NOR, Borussia Dortmund) – 38 pontos (19 gols)
Lionel Messi (ARG, Barcelona) – 38 pontos (19 gols)
7 – Amahl Pellegrino (NOR, Kristiansund) – 37,5 pontos (25 gols)
Paul Onachu (NIG, Genk) – 37,5 pontos (25 gols)
9 – Kylian Mbappé (FRA, Paris Saint-Germain) – 36 pontos (18 gols)
Romelu Lukaku (BEL, Inter de Milão) – 36 pontos (18 gols)
Fonte: https://www.uol.com.br/esporte/futebol/colunas/rafael-reis/2021/03/09/por-que-os-atacantes-da-selecao-estao-fora-do-top-200-da-chuteira-de-ouro.htm