O que a gente vê nas redes sociais que ajuda a nos proteger da covid-19

Akin Abaz

Akin Bakari D’Angelo dos Santos é fundador da InfoPreta e homem trans. Um curioso nato e um amante do desconhecido, sempre se interessou por montar, desmontar e entender o funcionamento dos eletrônicos. Fez cursos técnicos na adolescência e, aos 15 anos, já atuava na área da indústria com manutenção eletrônica de maquinário pesado. Em 2011, começou a consertar computadores em seu quarto e dois anos depois fundou a InfoPreta, empresa de serviços de manutenção que tem por objetivo inserir pessoas negras, LGBTQI+ e mulheres no mercado tech, aliando lucros a projetos sociais de grande impacto.

Colunista do UOL*

26/03/2021 04h00

Não é novidade que muita gente utiliza as WhatsApp, entre outros, tomaram o posto de veículos tradicionais sendo a primeira escolha de vários brasileiros para se informar.

As informações instantâneas, gratuitas e acessíveis em qualquer lugar são alguns dos motivos do sucesso das redes. Os malefícios? O fenômeno das fake news veio para ficar e já não é restrito ao cenário político. Em meio a uma pandemia, as notícias falsas se consolidaram como um enorme perigo para a sociedade.

Eu sei que você provavelmente ouviu que beber o suco de um limão pela manhã cria imunidade contra o novo coronavírus. Mas, em contrapartida, nas redes sociais como o Instagram e o Twitter surgiram diversas contas com o intuito de democratizar as informações baseadas em comprovações científicas.

O perfil Qual Máscara? possui ao todo cerca de 200 mil seguidores nas duas redes. A intenção é informar com base em evidências científicas os modelos que protegem contra a covid-19.

Já o perfil Estoque PFF tem quase 45 mil seguidores no Twitter e informa sobre a disponibilidade de modelos adequados de máscaras em sites de venda.

Outras iniciativas disponíveis no Instagram são os perfis União Pró-Vacina. O primeiro, com a ajuda de médicos voluntários, oferece orientação médica gratuita para quem apresenta sintomas relacionados ao novo coronavírus. O segundo é uma plataforma de informação sobre a importância das vacinas.

O posicionamento de muitas marcas, empresas e pessoas famosas também faz grande diferença no comportamento da sociedade em meio a pandemia. Muitos utilizam o espaço na internet para reforçar os cuidados necessários, repassar informações importantes sobre a doença e incentivar o distanciamento e o isolamento social.

A InfoPreta na pandemia

Na InfoPreta ocorreram algumas mudanças para que pudéssemos atender os clientes com toda segurança. Respeitamos todos os períodos de fechamento, informando nas redes sociais os motivos e reforçando a importância.

Demos um gás no IP Delivery, modalidade de atendimento na qual buscamos e levamos o equipamento para o cliente, sempre de máscara, mantendo o distanciamento, fazendo o uso correto do álcool em gel e higienizando os equipamentos na retirada e na entrega.

Nos dias em que atendemos presencialmente, não ultrapassamos o limite de pessoas dentro da nossa sede, providenciamos espaço para que os clientes mantenham o distanciamento e higienizamos o ambiente com frequência, sempre utilizando produtos eficazes na eliminação do vírus.

Tentamos sempre manter um diálogo com os nossos seguidores. Frequentemente abrimos caixas de perguntas e respostas no Instagram para que eles dividam com a IP seu dia a dia, sua rotina e algumas aflições. Também indicamos séries, filmes, games, entre outros como sugestão para tentar espairecer nesses dias incertos.

* Colaborou Rhayssa Souza, jornalista e redatora de conteúdo da InfoPreta

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

Fonte: https://www.uol.com.br/tilt/colunas/akin-abaz/2021/03/26/o-poder-informativo-das-redes-sociais.htm