-
Brasileiro usa robô como amigo de trabalho: ‘Tamagotchi com inteligência’ - 14/04/2024
-
Regras da CNH provisória: limite de pontos, como trocar e uso no app - 14/04/2024
-
Confira quais são os 10 carros que ainda serão lançados em 2024 - 14/04/2024
-
Diferentes verões e diferentes carros - 14/04/2024
-
Qual celular escolher: Galaxy S23 Ultra ou S24 Ultra? - 20/03/2024
-
Qual notebook escolher: básico, para estudar, gamer, 2 em 1 ou topo de linha? - 20/03/2024
-
Sem hélices e silenciosas: novas turbinas eólicas são ‘amigas’ das aves - 20/03/2024
-
Galaxy Fit3: por menos de R$ 500, pulseira da Samsung é quase um smartwatch - 20/03/2024
-
Otimismo marcou balanço da indústria automotiva em fevereiro - 20/03/2024
-
Montadoras chinesas com pé fincado no Brasil - 20/03/2024
GM: 150 revendas Cadillac aceitam proposta e não irão vender veículos elétricos
A imprensa norte-americana relata que 150 concessionários EUA, que atualmente é de 880.
Se os números relatados estiverem corretos, 17% das concessionárias concordaram em pegar o dinheiro e cair fora. No entanto, a oferta da GM não era exatamente tão simples. Havia uma outra questão envolvida que provavelmente ajudou muitos lojistas a tomarem a decisão de se desligar da rede.
Se a concessionária não aceitasse a oferta, teria que gastar cerca de US$ 200.000 para atualizar suas instalações para atender aos veículos elétricos. Portanto, uma oferta de compra média de US$ 500.000 realmente resultou em uma diferença de US$ 700.000 para o distribuidor. De acordo com o Automotive News, a GM deu às concessionárias até 30 de novembro para tomar a decisão.
Esta não é a primeira vez que ouvimos uma montadora exigir que sua rede de revendedores invista em serviços de veículos elétricos e instalações de carregamento. Em 2013, quando a BMW estava se preparando para lançar o i3 e o i8, seus revendedores foram informados de que, se quisessem comercializar a linha i, precisariam investir cerca de US$ 100.000 em equipamentos, incluindo um elaborado elevador hidráulico para remover a bateria do i3. Eles também foram obrigados a instalar estações de recarga no compartimento de serviços, bem como fora do estacionamento.
A maioria dos concessionários BMW (algo em torno de 85%) aceitou o investimento e passou a ser concessionário BMW i certificado. No entanto, a GM não parece estar dando aos revendedores a opção de não vender veículos elétricos. Os lojistas devem fazer o investimento de US$ 200.000 se quiserem continuar a ser revendedores Cadillac porque a GM acredita que a maioria dos veículos Cadillac serão elétricos até o final da década, então basicamente, é embarcar agora ou sair.
Também há rumores de que a GM queria reduzir a rede de revendedores Cadillac nos Estados Unidos há algum tempo, e isso provavelmente é uma boa oportunidade. A Cadillac não é a marca de volume que era e vende apenas cerca de 150.000 veículos no país anualmente. Na verdade, mais Cadillacs são vendidos na China do que nos EUA desde 2017, e essa tendência não deve mudar.
Alguns meios de comunicação estão relatando essas notícias sob a perspectiva de que os revendedores preferem fechar a loja a vender veículos elétricos, e isso não é verdade. Claro, pode haver alguns resistentes à mudança, mas no geral a maioria deles só quer vender carros e ganhar dinheiro, independentemente do que os abastece.
A exigência de investimento de $ 200.000 foi provavelmente o eixo que obrigou muitos revendedores a aceitar a oferta e fechar. Se esse investimento fosse em equipamentos para atender aos veículos a combustão, duvido que o resultado seria muito diferente.
Fonte: https://insideevs.uol.com.br/news/459083/gm-concessionarias-cadillac-veiculos-eletricos/