Milly defende árbitra brasileira na Copa: ‘Luta é pelo direito de errar’

Colaboração para o UOL

01/12/2022 19h06

Além de marcar a eliminação precoce da Alemanha, a apitada por um trio de arbitragem feminino.

No Posse de Bola, transmitido pelo UOL Esporte diariamente às 18h durante a Copa do Mundo, a colunista Milly Lacombe destacou a arbitragem 100% feminina e comentou as críticas sobre a auxiliar brasileira Neuza Back, que marcou impedimento no último gol da Alemanha, mas foi corrigida pelo VAR.

“Essa é uma Copa muito diferente, todas elas são entre si, mas nessa temos diferenças para o bem e para o mal. Por exemplo, a estreia da arbitragem feminina hoje, a luta feminista é uma luta pelo direito de errar, hoje não temos o direito de errar.”

“Quando a gente erra tem duas reações, ou é condescendência, ”tudo bem, é uma mulher”, ou é reação de errar pelo gênero, ‘mulher não sabe fazer isso’, então a luta é pelo direito de errar como todo mundo erra. Não há registro de um ser humano que tenha passada pelo mundo sem cometer erros, que é o caminho mais curto para a gente aprender”, opinou Milly.

Mauro: Espanha parecia que não estava ligando para perder

estranhou o comportamento da Espanha durante a derrota de virada por 2 a 1 para o Japão. Com o resultado, a Alemanha acabou eliminada na primeira fase, e a Espanha escapou de um possível encontro com o Brasil nas quartas de final.

“Achei o comportamento da Espanha muito estranho. Um time desinteressado, parecia que não estava ligando para perder”, afirmou.

Juca: Espanha quis tirar a Alemanha ou fugir do Brasil?

Juca Kfouri achou esquisito o comportamento da Espanha na derrota de virada por 2 a 1 para o Japão. Além de eliminar a Alemanha, o resultado tirou o Brasil do caminho dos espanhóis até a final.

“Detesto botar em dúvida honestidade das pessoas, mas a incapacidade da Espanha de entrar na área do Japão a partir do segundo gol… Para mim ficou a sensação, eu não sei se mais o espanhol queria que a Alemanha caísse fora ou quis se livrar de eventuais cruzamentos com Brasil e Argentina. Mas que ficou esquisito, ficou.”