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Deu Verdão no xadrez de Bragança
De um lado, Maurício Barbieri, brasileiro de São Paulo, 39 anos.
Do outro, Abel Ferreira, português de Penafiel, 42 anos.
Noite fria no tabuleiro de Bragança Paulista, e os dois mestres dispostos a jogar xadrez e buscar o xeque-mate, cada um ao seu estilo.
O Bragantino mantinha as peças sob controle e o Palmeiras buscava a via rápida.
Danilo se movimentou na área e atingiu o travessão do anfitrião.
A resposta veio de Claudinho, de fora da área, de primeira, no travessão.
O duelo era agradável pela disputa tática, com baixa taxa de emoção durante toda a primeira etapa.
A segunda começou com Danilo vendo seu gol evitado pela zaga bragantina na linha fatal.
A impressão era a de que quem abrisse o placar ganharia a vaga na semifinal do Paulistinha.
Em jogo, a invencibilidade do Bragantino como mandante e a do Palmeiras como visitante.
Claudinho parecia estar em prisão domiciliar, tamanha a vigilância sobre seus passos, seus passes, seus chutes.
E os primeiros 15 minutos foram todos alviverdes, mais agressivos, tomando a iniciativa e sentindo que poderiam dar o golpe final.
E pôs a dupla Rony e Luiz Adriano, aos 20′, para não de padecer na marca do pênalti, nos lugares de Wesley e Willian Bigode.
Mestre Barbieri tentava a saída caipira, a russa (não procure em manual algum porque acabam de ser inventadas), mas a situação estava era ruça para o Bragantino, que parecia esgotado fisicamente.
E aos 32′, Luiz Adriano ligou Scarpa no contra-ataque, o meia enfiou entre as pernas do goleiro Cleiton, a bola bateu mais uma vez no travessão, e Rony, depois de ter de se contorcer, abriu, de cabeça, o placar, repeteco de um filme encenado pelo Palmeiras não é de hoje.
A vitória era absolutamente justa e tranquila, fruto da imposição do elenco e da camisa palmeirenses.
O Palmeiras deve enfrentar o Corinthians, em Itaquera, na semifinal, ou a Ferroviária caso esta elimine o São Paulo, no Morumbi, daqui a pouco.
Os corintianos vão torcer muito pelo time de Araraquara, por mais improvável que seja uma vitória dele, já que a torcida pelo de Bragança não deu certo.
E o Verdão marcha para o bicampeonato estadual.
Mestre Ferreira é louco por uma taça e de xeque-mate em xeque-mate enche o papo.
Fonte: https://blogdojuca.uol.com.br/2021/05/deu-verdao-no-xadrez-de-braganca/