-
Brasileiro usa robô como amigo de trabalho: ‘Tamagotchi com inteligência’ - 14/04/2024
-
Regras da CNH provisória: limite de pontos, como trocar e uso no app - 14/04/2024
-
Confira quais são os 10 carros que ainda serão lançados em 2024 - 14/04/2024
-
Diferentes verões e diferentes carros - 14/04/2024
-
Qual celular escolher: Galaxy S23 Ultra ou S24 Ultra? - 20/03/2024
-
Qual notebook escolher: básico, para estudar, gamer, 2 em 1 ou topo de linha? - 20/03/2024
-
Sem hélices e silenciosas: novas turbinas eólicas são ‘amigas’ das aves - 20/03/2024
-
Galaxy Fit3: por menos de R$ 500, pulseira da Samsung é quase um smartwatch - 20/03/2024
-
Otimismo marcou balanço da indústria automotiva em fevereiro - 20/03/2024
-
Montadoras chinesas com pé fincado no Brasil - 20/03/2024
Uma luz na escuridão
Por ROBERTO VIEIRA
Eram 290 deficientes visuais amparados pelo Instituto Benjamin Constant, no Rio de Janeiro. Sob a direção do médico Rogério Vieira, alguns sonhavam ser Dequinha ou Pavão, craques do Flamengo. Sidney de Souza, por exemplo, era Botafogo de corpo e alma e queria ser Nilton Santos. O futebol levava alegria ao coração de todos e logo se adaptaram guizos numa bola de couro. Os dias se encheram de gols.
Corria o ano de 1956 quando decidiram montar a seleção do Instituto. Uma seleção séria e apaixonada pela bola, diferente das malandragens manjadas dos dirigentes.
E foi montada a seleção. Cada jogador com o apelido do seu craque de coração.
O goleiro Antonio Silva era o Antoninho da Portuguesa de Desportos. José Francisco era Belini e Getúlio era o Haroldo. Guaraci se achava Pinheiro, Raimundo era Lafaiete e Carlito, o Clóvis. Assunção queria ser o pernambucano Vavá, Baldez era o Doutor Rubens, Ferreira virava Índio, Zé Amâncio vulgo Zizinho e Amaral, o Parodi.
A alegria durava todo o ano letivo.
Quando as férias chegavam, todos voltavam pra casa tristes e saudosos.
O mundo ficava ainda mais sombrio.
A bola era uma luz na escuridão.
Fonte: https://blogdojuca.uol.com.br/2020/11/uma-luz-na-escuridao/