São Paulo vence Bahia e vira vice-líder em novo jogo polêmico: foi pênalti?


Mauro Cezar Pereira

Mauro Cezar Pereira nasceu em Niterói (RJ) e é jornalista desde 1983, com passagens por vários veículos, como as Rádios Tupi e Sistema Globo. Escreveu em diários como O Globo, O Dia, Jornal dos Sports, Jornal do Brasil e Valor Econômico; além de Placar e Forbes, entre outras revistas. Na internet, foi editor da TV Terra (portal Terra), Portal AJato e do site do programa Auto Esporte, da TV Globo. Trabalhou nas áreas de economia e automóveis, entre outras, mas foi ao segmento de esportes que dedicou a maior parte da carreira. Lecionou em faculdades de Jornalismo e Rádio e TV. Colunista de O Estado de S. Paulo e da Gazeta do Povo, desde 2004 é comentarista dos canais ESPN.

28/11/2020 21h08

Reinado e Luciano foram os destaques na vitória do São Paulo, em Salvador, que fez com que o Bahia voltasse a ter a pior defesa do Campeonato Brasileiro, com 37 gols sofridos em 28 partidas. O placar de 3 a 1 foi construído no segundo tempo, mas o lance polêmico (mais um) aconteceu na primeira etapa, ou seja, com o placar ainda em branco. Em campo, na etapa final a superioridade são-paulina foi evidente, ante um adversário muito desfalcado e com uma defesa extremamente confusa.

Como em tantos jogos do time de Fernando Diniz, o São Paulo tinha muito mais tempo de posse de bola, mas o Bahia finalizava mais, explorando a velocidade de Rossi. E o goleiro do time paulista trabalhava mais, tanto que fez quatro defesas no primeiro tempo contra duas do camisa 1 da equipe baiana. A equipe local arrematava, inclusive, mais vezes do interior da área. Jogo com supremacia do tricolor paulista na presença no campo ofensivo, mas com o time baiano perigoso.

O choque entre Tiago Volpi e Ernando, no primeiro tempo, motivou o árbitro de vídeo, Héber Roberto Lopes, a sugerir revisão no monitor à beira do campo ao apitador, Leandro Pedro Vuaden, diante do que entendera como um possível pênalti do goleiro são-paulino. Uma jogada que divide opiniões. A meu ver, lance de jogo, encontrão entre dois atletas que corriam em direção da pelota, olhando para ela, que foi afastada por um terceiro, ou seja, nada a marcar, inclusive com a bola já fora de disputa no momento do choque.

Diniz alterou o time para o segundo tempo, com Tchê Tchê nio lugar de Juanfran e Leo substituído por Vítor Bueno. Com menos um zagueiro, o treinador puxou Luan para a zaga, mas o São Paulo saiu na frente em belo gol de Luciano. Reinaldo, inteligentemente, bateu lateral na área buscando o atacante (não, essa não foi aquela bola arremessada aleatoriamente), os zagueiros Juninho e Ernando bateram cabeça e o camisa 11, em meia bicicleta, abriu o placar, aproveitando saída atrapalhada do goleiro Douglas.

Em novo cruzamento de Reinaldo, desta vez com o pé, Arboleda cabeceou para fazer 2 a 0 e na segunda metade da etapa final o São Paulo tinha a vantagem de 2 a 0. Desfalcado, sem Gilberto, seu centroavante, faltava uma referência ofensiva ao Bahia, que caiu de rendimento após o intervalo, já não ameaçava como nos seus melhores momentos do primeiro tempo. Em nova assistência do lateral-esquerdo, Reinaldo ampliou. Em seguida, Clayson descontou. Depois de dois empates, os são-paulinos voltaram a vencer.

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

Fonte: https://www.uol.com.br/esporte/futebol/colunas/mauro-cezar-pereira/2020/11/28/sao-paulo-e-bahia.htm