São Paulo é infinitamente maior que Ceni e precisa esquecer passado
10/11/2020
Menon
Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.
Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.
10/11/2020 18h10
Parte da torcida do São Paulo está triste pela ida de Rogério Ceni ao Flamengo. Ela contava com a volta de seu maior ídolo em 2021, com o novo presidente, Casares ou Natel.
Foi a melhor decisão para a carreira de Ceni. De repente, ganhou a oportunidade de ser campeão da Copa do Brasil, do Brasileiro e da Libertadores.
Deveria abrir mão de tudo para esperar por um convite que talvez não viesse?
Rogério desapegou e está cuidando do futuro.
O São Paulo deveria fazer o mesmo.
O novo presidente pode pensar com calma sobre a manutenção de Fernando Diniz ou a contratação de um novo treinador.
Já não há a obrigação de trazer Rogério Ceni.
É a dica para afastar de vez a nostalgia, o sebastianismo, o triste fado do passado.
O futuro do São Paulo não está atrelado a Ceni. O clube é muito maior que o ídolo.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL
