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Santos atropela na luta contra vexame, mas The Strongest não é parâmetro
Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.
Diego Garcia
Repórter desde 2010, passou por Folha de S. Paulo, ESPN, Terra e Placar. Ganhou dois prêmios Aceesp (2014 e 2016) e foi indicado aos prêmios Comunique-se (2019), República (2017, 2018 e 2021), Folha (2018 e 2019) e Fenacor (2020). Cobriu Copa do Mundo, Olimpíadas, Mundial de Clubes e outros grandes eventos. Contato: [email protected]
O Santos fez o dever de casa e goleou o péssimo The Strongest por 5 a 0 nesta terça-feira, em resultado importante para manter o time alvinegro na briga para se livrar de um vexame histórico: a eliminação na fase de grupos da Copa Libertadores.
Em 15 participações anteriores, só em uma o clube tricampeão da América caiu de forma tão precoce no principal torneio do continente. Foi em 1984, na única participação do Santos na Libertadores entre 1965 e 2003.
A goleada começou com Marinho, no primeiro lance da partida. Pirani fez o segundo e Balieiro o terceiro, ainda no primeiro tempo, que poderia ter sido até mais do que 3 a 0. Lucas Braga e Kevin Malthus completaram a goleada na etapa final, que foi mais tranquila.
Ponto positivo para o meio-campo que encaixou bem no primeiro tempo, com Balieiro, Pirani e Jean Mota em nova função, um dos destaques. Marinho também fez boa partida, no que foi a primeira vitória de Marcelo Fernandes na atual temporada, após quatro jogos sem vencer sob o comando do técnico interino.
O resultado, porém, não é parâmetro, já que o The Strongest é horrível. Tem, até o momento, a pior campanha da fase de grupos da Libertadores, com nenhum ponto em nove disputados e saldo de dez gols negativos. Já havia perdido por 4 a 0 para o Barcelona de Guayaquil na rodada anterior.
Nem tira a pressão em cima da diretoria do Santos. Afinal, já está há mais de uma semana discutindo o novo treinador. O clube tem Diniz como favorito, e apesar da vontade do técnico em aceitar um eventual convite, não é unanimidade no Comitê de Gestão. Lisca é visto com bons olhos e tem como trunfo o empresário Jorge Machado, o mesmo de Marinho e influente na Vila, mas está empregado no América-MG. Outros nomes também são discutidos.
O Santos sempre chegou nas finais da Libertadores. A pior campanha foi em 2018, eliminado pelo Independiente, mesmo assim com polêmica, já que foi o ano em que o clube acabou punido pela escalação irregular de Sánchez e perdeu por 3 a 0 partida que originalmente havia empatado.
Agora, até a próxima terça, serão mais três decisões. Na quinta, pega o Palmeiras e, no domingo, o São Bento. Precisa vencer as duas e torcer por tropeços do Guarani para impedir a vergonha de cair na fase de grupos do Paulista.
Na outra terça, enfrenta o Boca Juniors, precisando de outra vitória na Libertadores, contra um novo vexame.
Fonte: https://www.uol.com.br/esporte/colunas/diego-garcia/2021/05/04/santos-atropela-na-luta-contra-vexame-mas-the-strongest-nao-e-parametro.htm