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Prótese de mão que sua tenta imitar companhia do crush durante os passeios
Felipe Germano
Felipe Germano é jornalista que escreve sobre comportamento humano, saúde, tecnologia e cultura pop. Para encontrar as boas histórias, atravessa o planeta: visitou de clubes de swing e banheiros do sexo paulistanos à sets de cinema hollywoodianos. Já trabalhou nas redações da Jovem Pan, do site Elástica, na revista Época e na revista Superinteressante.
Em momentos de solidão, há quem precise de uma mãozinha. Literalmente.
Pesquisadores da Universidade de Gifu, no Japão, desenvolveram uma “mão robótica de namorada”. A ideia é ajudar os solteirões mais carentes por aí.
Na prática, trata-se de uma réplica de mão feita de metal, mas reforçada com uma capa de borracha. O sistema é acoplado no antebraço do usuário e responde aos movimentos, conforme o mesmo começa a andar.
Chamado de Osampo Kanojo (algo como “Minha Namorada Caminhando”, em português), o projeto foi criado por quatro engenheiros da universidade. A justificativa é tão simples quanto pode parecer:
“Para algumas pessoas, encontrar uma namorada é uma tarefa muito difícil”, afirmam no anúncio da novidade.
O objetivo é que a “namorada” seja tão real quanto uma mão robótica pode ser. Ela vem com um gel que dá uma textura mais similar à pele do que um emborrachado geralmente teria. Gestos simples, como uma apertada na mão mecânica, também recebem respostas —como um apertão de volta.
Além disso, os pesquisadores prometem que, se o usuário colocar água no dispositivo, a engenhoca também começa a expelir o líquido lentamente. A ideia é que imite o suor que aparece nas mãos de pombinhos durante voltas românticas.
Dá até para definir o tamanho que o braço que o crush robótico teria. A configuração permite limitar o movimento do seu membro, dependendo do que você escolher. O objetivo é trazer a sensação de que você está puxando a namô, caso dê uma braçada longa demais.
O aplicativo, que conectado aos fones de ouvido, simulam risadas e algumas frases que o mozão cibernético solta vez ou outra.
Além do conforto aos românticos solitários, não é difícil imaginar as inúmeras aplicações sexuais que o brinquedinho pode ter.
O Japão, vale lembrar, é referência quando o assunto é inovar nos robôs sexuais —principalmente no quesito realismo. Por lá já surgiram velórios para robôs eróticos.
Os pesquisadores, no entanto, ressaltam que um terceiro grupo pode se interessar pelo objeto: o de pessoas que estão sentindo falta de contato humano por conta da pandemia.
Não há, no entanto, nenhuma data para que a invenção chegue às lojas. Vamos torcer para que a vacina se popularize antes.
Fonte: https://www.uol.com.br/tilt/colunas/sexting/2020/12/06/namorada-robotica-pesquisadores-criam-mao-mecanica-que-sua-e-solta-perfume.htm