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Honda Civic EXL 2.0 2021: Prós e Contras
Ao falar da Civic – e por bons motivos, como ter sido o modelo que fez a fama da marca japonesa no Brasil. Após anos brigando pela liderança do segmento com o Toyota Corolla, o modelo começou a perder espaço, principalmente devido ao “fogo amigo” do HR-V.
Agora na linha 2021, o Honda Civic está em sua melhor forma desde o lançamento da atual 10ª geração, posicionado de forma mais competitiva dentro da categoria. E, para conferir as novidades, testamos a versão EXL, a mais cara com o motor 2.0 flex de 155 cv, vendida por R$ 124 mil. Confira a seguir:
O principal pecado da versão EXL do Civic sempre foi o pacote de equipamentos, que devia muitos itens em comparação aos seus rivais, como sensor de estacionamento, chave presencial e faróis em LED ou xenônio. Aos poucos, isso foi sendo resolvido – e agora a linha 2021 pode se orgulhar. Recebeu os faróis e lanternas full-LED da versão Touring, sensor de estacionamento traseiro, saída traseira para o ar-condicionado, uma nova central multimídia de 7″, sensor crepuscular e faróis com ajuste de altura (quase tudo que antes era exclusivo do modelo 1.5 turbo). Também passa a ter o botão de partida com a chave presencial, agora desbancando o Corolla XEi em termos de recheio.
Para quem quer um sedã médio com uma boa tocada, o Honda Civic ainda é uma das melhores opções do mercado. É muito suave, usando suspensão independente nas quatro rodas, e ainda consegue ser preciso nas curvas, com a ajuda da direção elétrica rápida e precisa. O interior também dá uma força nas sensações, por usar um cockpit centralizado no motorista.
Bem largo e com um entre-eixos de 2,70 metros, o sedã da Honda agrada muito quem tem o costume de sair com a família, pois há muito espaço na cabine. É possível levar quatro adultos com tranquilidade e, dependendo da altura, um quinto adulto no assento do meio. E isso sem perder espaço no porta-malas, que tem capacidade para 519 litros, um dos maiores do segmento. Só requer atenção ao entrar, pois o teto é baixo na parte traseira.
Tudo bem que R$ 124.000 é um valor que assusta em um primeiro momento – e deixamos claro que concordamos. No entanto, ao olhar para o preço da concorrência, vemos que o Civic EXL está muito bem posicionado. O Toyota Corolla XEi 2.0 custa R$ 126.590, enquanto o Volkswagen Jetta Comfortline 1.4 TSI não sai por menos de R$ 136.340. Até mesmo o Chevrolet Cruze, que sempre se posicionou de forma mais barata, está custando R$ 121.990 na variante Premier I.
Assim como nos segmentos abaixo, os sedãs médios estão migrando para as motorizações turbo, o que é um problema para o Civic. A única versão com o 1.5 turbo é a Touring, com um motor importado e que é abastecido somente com gasolina. Assim, a opção para as demais configurações segue o 2.0 aspirado de 155 cv e 19,5 kgfm. Não é um propulsor ruim, mas ele já mostra a idade em comparação aos rivais, entregando menos desempenho e um torque máximo que só aparece a 4.700 rpm. Junto do câmbio CVT, valoriza mais o conforto que o desempenho, embora possa ser “animado” com o uso das borboletas na coluna de direção.
Vê essa traseira ousada da foto acima? Prepare-se para dar adeus a ela, pois a próxima geração do Honda Civic vem aí e será bem mais comportada. A marca já mostrou o protótipo da nova geração e promete revelar a versão final no 2º trimestre do ano que vem. Levará um tempo para chegar ao Brasil, é verdade, mas ainda assim o carro atual está no final de seu ciclo de vida, o que é um problema para quem não gosta de comprar um modelo que tem futuro incerto – há rumores de que o Civic pode deixar de ser produzido no Brasil, inclusive.
Ficha Técnica Honda Civic EXL 2.0 2021
Fonte: https://motor1.uol.com.br/reviews/461530/avaliacao-honda-civic-exl-pros-contras/