-
Brasileiro usa robô como amigo de trabalho: ‘Tamagotchi com inteligência’ - 14/04/2024
-
Regras da CNH provisória: limite de pontos, como trocar e uso no app - 14/04/2024
-
Confira quais são os 10 carros que ainda serão lançados em 2024 - 14/04/2024
-
Diferentes verões e diferentes carros - 14/04/2024
-
Qual celular escolher: Galaxy S23 Ultra ou S24 Ultra? - 20/03/2024
-
Qual notebook escolher: básico, para estudar, gamer, 2 em 1 ou topo de linha? - 20/03/2024
-
Sem hélices e silenciosas: novas turbinas eólicas são ‘amigas’ das aves - 20/03/2024
-
Galaxy Fit3: por menos de R$ 500, pulseira da Samsung é quase um smartwatch - 20/03/2024
-
Otimismo marcou balanço da indústria automotiva em fevereiro - 20/03/2024
-
Montadoras chinesas com pé fincado no Brasil - 20/03/2024
Governo vai ao STF para voltar a cobrar tributo sobre folha de pagamento
Carla Araújo
Jornalista formada em 2003 pela FIAM, com pós-graduação na Fundação Cásper Líbero e MBA em finanças, começou a carreira repórter de agronegócio e colaborou com revistas segmentadas. Na Agência Estado/Broadcast foi repórter de tempo real por dez anos em São Paulo e também em Brasília, desde 2015. Foi pelo grupo Estado que cobriu o impeachment da presidente Dilma Rousseff. No Valor Econômico, acompanhou como setorista do Palácio do Planalto o fim do governo Michel Temer e a chegada de Jair Bolsonaro à Presidência.
O governo, por meio da AGU (Advocacia-Geral da União), ingressou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) para que o pagamento de 17 setores da economia. O governo quer que a medida seja declarada inconstitucional e, com isso, voltar a cobrar o imposto na folha.
Na argumentação, a AGU afirma que a manutenção do benefício “possui graves consequências financeiras para o erário federal” e pode ameaçar o teto de gastos, mecanismo que limita as despesas do governo e que é tido como uma importante âncora fiscal da política econômica de Paulo Guedes (Economia).
“Além de representar perda de receita para a União, da ordem de R$ 10 bilhões, em 2021, a rejeição ao veto presidencial à prorrogação da folha de pagamentos instituída pela Lei no 12.546/2011 irá exercer pressão ostensiva sobre a regra constitucional estabelecida pela Emenda Constitucional no 95/2016, que instituiu o Teto de Gastos Públicos, suprimindo a possibilidade de realização de outras despesas, cuja alocação foi estabelecida de modo procedimentalmente legítimo”, diz a AGU na ação.
A AGU afirma ainda que a desoneração da folha de pagamentos “acentuou o peso da renúncia fiscal e não trouxe os benefícios pretendidos em termos de geração de empregos”.
A medida estava programada para chegar ao fim em dezembro deste ano. Em junho, o Congresso aprovou um projeto de lei prorrogando-a em mais um ano, até o fim de 2021. No mês seguinte, o presidente Jair Bolsonaro vetou o texto, mas seu veto acabou derrubado pelos congressistas.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendia ampliar a desoneração para todos os setores da economia, em troca da criação de um novo imposto sobre transações digitais. Sua proposta encontrou resistência no Congresso e em empresários, que a associaram à antiga CPMF.
Fonte: https://economia.uol.com.br/colunas/carla-araujo/2020/12/15/agu-stf-desoneracao-da-folha-fura-teto-adi-liminar.htm