-
Brasileiro usa robô como amigo de trabalho: ‘Tamagotchi com inteligência’ - 14/04/2024
-
Regras da CNH provisória: limite de pontos, como trocar e uso no app - 14/04/2024
-
Confira quais são os 10 carros que ainda serão lançados em 2024 - 14/04/2024
-
Diferentes verões e diferentes carros - 14/04/2024
-
Qual celular escolher: Galaxy S23 Ultra ou S24 Ultra? - 20/03/2024
-
Qual notebook escolher: básico, para estudar, gamer, 2 em 1 ou topo de linha? - 20/03/2024
-
Sem hélices e silenciosas: novas turbinas eólicas são ‘amigas’ das aves - 20/03/2024
-
Galaxy Fit3: por menos de R$ 500, pulseira da Samsung é quase um smartwatch - 20/03/2024
-
Otimismo marcou balanço da indústria automotiva em fevereiro - 20/03/2024
-
Montadoras chinesas com pé fincado no Brasil - 20/03/2024
Busca por crédito no País cai 8% no 1º mês do ano, mas sobe 22% ante janeiro 2020
A taxa que mede a busca por financiamento no Brasil cresceu 22% em janeiro na comparação com igual mês de 2020, informa a Neurotech. No entanto, o Índice Neurotech de Demanda por Crédito (INDC) fechou o primeiro mês de 2021 com queda de 8% em relação a dezembro do ano passado. O declínio do indicador, que mede mensalmente o número de solicitações de financiamentos nos segmentos de varejo, bancos e serviços, foi motivado por fatores sazonais, conforme a nota.
O setor de serviços liderou a demanda por crédito em janeiro no confronto com o mesmo mês de 2020, ao mostrar expansão de 62%. Na sequência, aparecem bancos e financeiras, com alta de 19%, enquanto o varejo apresentou crescimento de 17% na comparação interanual.
Já em relação a dezembro, houve queda de 30% na busca por crédito no varejo brasileiro. Em contrapartida, bancos e financeiras registraram alta de 3%.
O recuo observado no setor varejista em janeiro em relação ao mês anterior é considerado “normal” devido à sazonalidade, afirma o diretor de Produtos e Sucesso do Cliente da Neurotech, Breno Costa. “Historicamente, janeiro e fevereiro são meses de baixa para o comércio”, recorda. A expectativa de menos demanda por crédito neste ano, diz, não deve ser diferente, já que “tem o agravante de menos pessoas consumindo, com maior desemprego e maior endividamento.”
A despeito da conjuntura econômica menos favorável, Costa ressalta que a procura por crédito tem demonstrado consistência na recuperação pós-pandemia de covid-19. Desde março e abril de 2020, ápice do isolamento social por causa do novo coronavírus, a busca por financiamento tem apresentado alta em quase todos os meses, com exceção de outubro (estabilidade), novembro (-4%) e agora janeiro (-8%).
Costa afirma que há um apetite do brasileiro a crédito. “O consumo foi impossibilitado no início da pandemia, o que gerou a forte alta da demanda por recursos a partir de maio. Depois deste movimento, o comportamento está mais tímido, até por conta de toda a incerteza que ainda paira na economia. Mesmo assim, a tendência de crescimento continua”, estima.
Ao avaliar o varejo de forma isolada, o levantamento da Neurotech mostra que houve queda na demanda por crédito no segmento de bens de consumo não essenciais em janeiro de 2021 ante o mesmo mês de 2020. Houve recuo de 6% em eletrônicos, retração de 4% em vestuário, declínio de 41% em lojas de departamento e baixa de 11% em móveis. Os recuos, avalia Costa, estão relacionados aos fatores macroeconômicos, como aumento do desemprego, fim do auxílio emergencial e alta dos preços.
A retração vista nas categorias acima, no entanto, vai na contramão da do crescimento de 87% na busca por crédito em supermercados. “As pessoas estão priorizando os bens de primeira necessidade e adiando as decisões de consumo de bens supérfluos diante do cenário ainda incerto marcado pela segunda onda da pandemia e demora na vacinação”, afirma.
Fonte: https://economia.uol.com.br/noticias/estadao-conteudo/2021/02/15/busca-por-credito-no-pais-cai-8-no-1-mes-do-ano-mas-sobe-22-ante-janeiro-2020.htm