-
Brasileiro usa robô como amigo de trabalho: ‘Tamagotchi com inteligência’ - 14/04/2024
-
Regras da CNH provisória: limite de pontos, como trocar e uso no app - 14/04/2024
-
Confira quais são os 10 carros que ainda serão lançados em 2024 - 14/04/2024
-
Diferentes verões e diferentes carros - 14/04/2024
-
Qual celular escolher: Galaxy S23 Ultra ou S24 Ultra? - 20/03/2024
-
Qual notebook escolher: básico, para estudar, gamer, 2 em 1 ou topo de linha? - 20/03/2024
-
Sem hélices e silenciosas: novas turbinas eólicas são ‘amigas’ das aves - 20/03/2024
-
Galaxy Fit3: por menos de R$ 500, pulseira da Samsung é quase um smartwatch - 20/03/2024
-
Otimismo marcou balanço da indústria automotiva em fevereiro - 20/03/2024
-
Montadoras chinesas com pé fincado no Brasil - 20/03/2024
Após técnicos “estrelas”, Abel encanta Palmeiras por fugir dos holofotes
Danilo Lavieri
Danilo Lavieri começou a carreira em 2008 e trabalha com futebol desde 2010. Já cobriu Copa, Olimpíada, escreveu a biografia do goleiro Marcos (Nunca Fui Santo) e ganhou prêmio de furo do ano da Aceesp em 2019.
O Palmeiras vive uma lua de mel com Abel Ferreira. Garantido na final da Copa do Brasil e na da Libertadores, o Alviverde ainda passou por cima do Corinthians ontem e manteve vivo o sonho de brigar também pelo Brasileirão. E a admiração pelo técnico aumenta a cada dia que passa entre jogadores, membros da comissão técnica fixa e funcionários do clube.
O que mais encanta os ouvidos por esse blog é o perfil do português de não querer estar nos holofotes, postura que é oposta ao que era visto nos últimos treinadores que passaram pelo Palestra Itália: Vanderlei Luxemburgo, Mano Menezes e Luiz Felipe Scolari.
Os três têm características parecidas na hora de responder às perguntas em coletiva de imprensa e no comportamento na beira do gramado. Normalmente, estão nas manchetes por frases de impacto e que, por vezes, mexem com o ambiente no vestiário. É normal que eles sejam considerados tão estrelas quanto os jogadores.
Com Abel, é o oposto. O discurso mostrado na coletiva com expressões que já viraram sua marca como “não tem eu, tudo aqui é nós” é exaustivamente repetido por ele nas preleções e nos treinamentos. Os atletas não enxergam no comandante a vontade de estarem acima do grupo, nem mesmo acima de seus auxiliares.
Entre os que têm mais tempo de Palmeiras, o destaque é o esforço do português para atingir um objetivo que ele bate na tecla desde a sua chegada: “falar a língua dos adeptos”.
Claro que o clima de vitória ajuda que o discurso seja comprado pelos atletas, mas as orientações do comandante são classificadas como diferentes de seus antecessores. Zé Rafael e Gustavo Scarpa são dois dos que já falaram publicamente sobre o tema, mas a impressão é geral. Em nenhum outro momento os atletas entravam em campo sabendo exatamente o que precisavam fazer e tão orientados de acordo com o rival.
Recentemente, o que também ganha elogios nos bastidores é o fato de o time ter reagido rapidamente após o péssimo jogo contra o River Plate. Depois de ter sido amassado em casa e ter garantido a classificação por causa dos 3 a 0 na ida, o Alviverde fez um bom jogo contra o Grêmio e um clássico incrível contra o arquirrival.
O jogo contra o Flamengo é mais um marco na trajetória de Abel no Palmeiras, que tem no dia 30 o jogo mais importante da sua vida apesar de estar no comando do clube há pouco mais de 20 partidas.
Fonte: https://www.uol.com.br/esporte/colunas/danilo-lavieri/2021/01/19/apos-tecnicos-estrelas-abel-encanta-palmeiras-por-fugir-dos-holofotes.htm