Ao falar de tratativas com Pfizer, Bolsonaro defende responsabilidade em compra de vacina

Ricardo Brito

14/05/2021 20h55

BRASÍLIA (Reuters) – O presidente CPI da Covid.

“Tem que ter responsabilidade com uma vacina ainda desconhecida. Tinha ainda governador e prefeito que achava que tinha que ser obrigatória”, disse ele, em gravação pelas redes sociais.

Apesar de Bolsonaro defender cautela na compra da Pfizer, Oxford-AstraZeneca, ainda em desenvolvimento, muito antes de o imunizante ter autorização para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Em seu depoimento á CPI, Murillo disse que a primeira oferta de vacinas ao Brasil ocorreu em agosto do ano passado, mas o país só acertou a compra do primeiro contrato, de 100 milhões de doses do imunizante da Pfizer, em março deste ano. Nesta sexta-feira, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou a assinatura de um novo contrato, para outras 100 milhões de doses.

GARIMPO

A apoiadores, Bolsonaro disse que não considera ser justo criminalizar garimpeiros no Brasil.

“Não é porque meu pai garimpou por um tempo, estou defendendo a memória dele, não tem nada a ver. No Brasil é muito bacana o pessoal de paletó e gravata dar palpite em tudo o que acontece no campo”, afirmou.

O presidente também fez críticas aos europeus pelo que esperam dos indígenas em seu governo.

“A gente quer deixar eles plantarem à vontade. Sabia que o índio é discriminado, né? Eles estão plantando e a Europa não aceita o produto deles porque interessa ficar como qualquer coisa, menos um ser humano”, disse.

Fonte: https://economia.uol.com.br/noticias/reuters/2021/05/14/ao-falar-de-tratativas-com-pfizer-bolsonaro-defende-responsabilidade-em-compra-de-vacina.htm