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Anvisa começa inspeção na China para verificar fabricação da Coronavac
Carla Araújo
Jornalista formada em 2003 pela FIAM, com pós-graduação na Fundação Cásper Líbero e MBA em finanças, começou a carreira repórter de agronegócio e colaborou com revistas segmentadas. Na Agência Estado/Broadcast foi repórter de tempo real por dez anos em São Paulo e também em Brasília, desde 2015. Foi pelo grupo Estado que cobriu o impeachment da presidente Dilma Rousseff. No Valor Econômico, acompanhou como setorista do Palácio do Planalto o fim do governo Michel Temer e a chegada de Jair Bolsonaro à Presidência.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) iniciou nesta segunda-feira (30) a inspeção na fábrica chinesa Sinovac, que produz a Coronavac, para verificar as “boas práticas da vacina” contra o coronavírus.
Segundo a agência, neste primeiro dia de inspeção em Pequim a equipe verificou pontos do Sistema de Gestão da Qualidade Farmacêutica da empresa, como o gerenciamento de risco, de documentos e plano mestre de validação.
“Além disso, foram verificados os requisitos técnicos dos Bancos Sementes e Celulares (partículas virais e células hospedeiras utilizadas na fabricação da vacina), bem como outra parte da equipe dedicou-se à verificação dos requisitos técnicos aplicáveis aos Procedimentos de Amostragem de Matérias-Primas, Qualificação de Fornecedores, Sistema de Numeração de Lotes e Qualificação de Transporte”, afirmou a agência, em nota.
A agenda de trabalho dos inspetores brasileiros em Pequim vai continuar até a próxima sexta-feira.
Certificação
Também em nota, a agência informou que concluiu hoje (30) com sucesso o processo de adesão ao Esquema de Cooperação em Inspeção Farmacêutica (PIC/S, em sua sigla em inglês).
Com isso, a Anvisa se torna o 54º membro da iniciativa internacional em inspeção farmacêutica, que é uma espécie de reconhecimento internacional da excelência das inspeções em Boas Práticas de Fabricação (BPF) de medicamentos e insumos farmacêuticos de uso humano.
De acordo com fontes da Anvisa, essa adesão permite que autoridades de outros países possam reconhecer a certificação da vacina concedida pela Anvisa, ou seja, isso tende a facilitar o processo de certificação em outros países. Além disso, há a expectativa de uma facilitação em acordos de confidencialidade, bilaterais e multilaterais.
À coluna, o diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, afirmou que “pelas mãos da Anvisa, o Brasil passa agora a integrar, o mais alto comitê internacional de harmonização regulatória”.
“Meus cumprimentos às servidoras e servidores da Agência, cuja capacitação elevada e trabalho silencioso, tornaram essa vitória possível. O momento é de orgulho e reconhecimento”, completou.
O processo de adesão do PIC/S começou em 2014, mas somente no ano passado inspetores do PIC/S estiveram no Brasil para um auditoria na Agência. O PIC/s foi criado no início dos anos 1970 pela Associação de Livre Comércio da Europa (EFTA). Até 1995, o grupo era restrito a membros europeus.
Fonte: https://economia.uol.com.br/colunas/carla-araujo/2020/11/30/anvisa-inspecao-coronavac-china-certificacao-pic.htm