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10 carros que não precisam de 2º turno na opinião do consumidor
Muitas cidades do país voltam às urnas neste domingo para decidir quem será o próximo prefeito – ou reeleger o atual. Mas se alguns segmentos de automóveis fossem municípios, a decisão seria decidida no primeiro turno mesmo. E com uma diferença avassaladora de “votos” em muitos casos.
AutoPapo selecionou modelos – entre hatches, sedãs, picapes, furgões e SUVs -, que nadam de braçadas em suas categorias de mercado. Os números têm como base o acumulado de emplacamentos de janeiro a outubro de 2020, de acordo com dados da Fenabrave. Confira os carros que não precisam de segundo turno.
1. Toyota Corolla
Tem tempo que o Corolla dá uma poeira no seu arquirrival Civic. Com a chegada da 12a geração do carro mais famoso da Toyota (em setembro de 2019), o domínio do segmento de sedãs médios foi consolidado.
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Prova disso é que, em 2020, são mais de 31 mil carros vendidos, mais que o dobro do modelo da Honda (15.229) e quase cinco vezes mais que o terceiro colocado da categoria, o Chevrolet Cruze (7.944). Quatro em cada 10 carros comercializados desta categoria são Corolla.
2. Fiat Toro
Quem “inventou” o segmento foi a Renault (em 2015), mas quem surfa na onda é a Toro. São 40.380 unidades da Fiat negociadas de janeiro a outubro, praticamente toda a categoria das chamadas picapes médio-compactas (que têm o porte das médias do passado).
Vende 10 vezes mais que a Oroch (4.364). Mas a Toro deve ter vida mais difícil quando chegarem as concorrentes VW Tarok, Ford Maverick e Hyundai Santa Cruz, além do modelo da GM baseado no Tracker.
3. Jeep Compass
Se entre os utilitários esportivos compactos a briga é para-choque por para-choque, no andar de cima a história é bem diferente. Com custo/benefício agressivo, o Compass faz a festa entre os SUVs médios.
Tem versões flex e a diesel, preços a partir de R$ 129 mil e é produzido no Brasil. Hoje, o jipão anota quase 40 mil unidades entregues, quase seis vezes a mais que o VW Tiguan, o segundo colocado, que soma 6.994 no acumulado do ano.
4. Chevrolet Spin
Aqui a vantagem se dá porque não existem rivais de fato. As minivans praticamente desapareceram do mercado e a Spin, como sobrevivente, faz a festa – e ainda é o carro preferido por muitos taxistas. De janeiro a outubro de 2020, foram 13.019 carros vendidos.
A Citroën Aircross, que sumiu das revendas, sequer figura na Fenabrave, mas até março não chegava a 150 unidades. E a Kia Carnival, mais requintada, espaçosa e cara, tem só 107 unidades. Importante ressaltar que o Honda Fit é um monovolume, mas sua briga é com os hatches.
5. Fiat Strada
A picape mais vendida do país há mais de duas décadas corrobora sua supremacia entre os modelos de carga compactos. E é uma vitória maiúscula, como diriam os comentaristas esportivos.
A Strada, que acaba de ganhar nova geração, acumula 60.032 unidades, o que significa que 66% do segmento é dominado pelo veículo da Fiat. Os invejosos falarão que 50 mil destes carros são vendas diretas, mas a VW Saveiro, segunda colocada com 26.679, tem mais de 20 mil também só dentro dessa modalidade de negócio.
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6. Chevrolet Onix Plus
Para quem achava que o sucessor do Prisma não ia sustentar a liderança do segmento, ledo engano. Um ano após seu lançamento, o Onix Plus é o líder absoluto entre os sedãs compactos.
São 58.345 nos 10 primeiros meses de 2020, com ampla vantagem para rivais diretos, como para os da chamada sub-categoria “premium” – compactos mais equipados e espaçosos: o VW Virtus soma 24.827 e o Hyundai HB20S, 18.093.
Para quem apontar o dedo na cara e falar que tem o antigo Prisma (atual Joy Plus) nessa soma aí, é verdade. Só que menos de 20% desse volume é do velho sedã. Ou seja, são mais de 45 mil carros e uma grande distância para o segundo colocado – seja ele qual for.
7. BMW 320
Entre os sedãs médio-grandes de marcas premium, o Série 3 não vê adversários. Na versão “de entrada” 320, o BMW tem 3.638 emplacamentos no acumulado do ano.
O principal rival, Mercedes-Benz Classe C, vendeu cerca de 1.500 unidades se somarmos todas as configurações disponíveis por aqui. Em terceiro, o Volvo S60 contabiliza singelas 516 unidades no mesmo período.
8. Fiat Fiorino
A marca italiana faz a festa também no segmento de furgões compactos. O Fiorino – baseado no Uno e carinhosamente apelidado de… Firouno – acumula 13.437 unidades entregues em 2020.
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Nós até esquecemos que o furgãozinho tem rivais, mas eles nem aparecem no retrovisor do Fiat. O Peugeot Partner, por exemplo, só contabiliza 642 vendas no acumulado do ano.
9. Volkswagen Virtus
Resolvemos separar os sedãs médio-compactos – ou compactos premium – e o modelo da marca alemã se mostra insuperável. O Virtus totaliza 24.827 unidades, praticamente o dobro que Fiat Cronos (que é bem mais barato e anota 12.859) e que o Toyota Yaris Sedan, com 11.993. Neste subsegmento figuram ainda Honda City (5.631) e Chery Arrizo 5 (832).
10. Chevrolet Onix
O carro mais vendido do Brasil há cinco anos também ostenta essa liderança com folgas em seu segmento. Em 2020, o Onix já tem 104.494 licenciamentos. São quase 40 mil unidades de frente para o Hyundai HB20 (66.652) e quase o dobro que o terceiro colocado – e ex-líder do passado – Volkswagen Gol (54.771). Verdade que o modelo soma o velho carro (agora chamado de Joy), mas isso representa pouco mais de 20% do mix.
Um detalhe em relação a esta soberania do compacto da General Motors na categoria que mais vende do mercado. Se tirarmos as 26.376 unidades de vendas diretas da linha Onix, mesmo assim o Chevrolet fica bem à frente das vendas totais de seus principais rivais.
Fonte: https://autopapo.uol.com.br/noticia/10-carros-nao-precisam-2-turno/